Outro dia o Diego de Moraes disse que Wally, o Salomão falou:
“Chega de papo furado de que o sonho acabou. A vida é sonho, a vida é sonho, a vida é sonho...” Fui ver, era isso mesmo, num trailer do documentário sobre o cara.
Maravilhoso!
Diego, desculpe aí por não ter dado para incluir outras músicas suas no Cabaré “Pecadinho”. Ainda não deu e o Cabaré acaba agora neste fim de semana!
E lembro do Diego contando as histórias e fofocas do rock.
The dream is over, diria John Lennon, que na música negou Buda, negou Gita...
E lá veio Diego com “Capitô”: “antes de mais nada vou dizer quando foi que o sonho acabou. A carruagem já virou abóbora e na esquina capotou, capitô?”
E a vida é sem pontos finais mesmo , É mal estar da civilização e da sociedade do consumo,Talvez porque os EUA ficam pregando que a qualquer momento o Irã pode soltar uma bomba, Talvez porque petróleo não pára de ser derramado no mar, Porque flower power só se fôr de butique, Eu não tenho culpa, quando eu nasci o mundo já tava assim, o muro de Berlim já tinha caído não vou mudar nada mesmo, Tudo consumado no consumo - empresas dominando população pela alimentação e já não temos condições de saber por quantos lados estamos sendo dominados/comidos e para aliviar nos dopamos com drogas, religião e ou sexo, E engavetamos nossos sonhos, exercitando-os apenas em estados alucinatórios, e a potência é usada para quê? Nunca o homem viveu numa época tão profícua mas também nunca se tomou tanto anti-depressivo , Mundo sem rituais, apelando para eventos macabros, e mais excitantes à medida que mais macabros, pro grotesco fresquinho e surpreendente porém não original dos telejornais-bomba-de-cada-dia, Vivendo no meio de uma guerra onde as identidades são móveis, nunca se sabe pode-se mudar de opinião de um dia para o outro, Não se muda de partido? Não se muda de marido? O que é estável nos tempos atuais? O que fazer? Intelectuais sem papel de transformação, poetas sem poder de persuasão, e Diego pontua “...tantos séculos de evolução para acabar nessa situação: só um nome na lista telefônica!”
É isso, Diego, tá tudo no superobjetivo da peça! Se é que um espetáculo de variedades se presta a isso.
Gostaria de agradecer a todos que participaram da aventura e à oportunidade de dirigir este Cabaré dos meninos do Ritual. Que daqui a pouco vão pro Japão!
Deus os abençoe e os proteja, diz aqui a goiana maternal. Já a dionisíaca diz: que os atravessamentos potentes sejam bem vindos! E depois voltem, do oriente ao ocidente, do espírito à matéria, e que todos entendamos que um influencia inelutavelmente sobre o outro.
E aí, Diego? O que você diria sobre isso? E John Lennon, diria o quê?
Talvez o que os odientos de carteirinha de Yoko Onno não aprovassem.
Mas que a flecha do Oriente seja bem vinda ao coração do Brasil, nunca mais seremos os mesmos.
Corpos-espíritos-culturas diferentes nesta era da diversidade.
P.S. de Diego oferecendo a outra face: “O sonho não me sai do pensamento(...)Quero um refrão pra canção ser um ato de fé!”
Por enquanto, no sábado, só mais um Pecadinho!
Andrea Pita
“Chega de papo furado de que o sonho acabou. A vida é sonho, a vida é sonho, a vida é sonho...” Fui ver, era isso mesmo, num trailer do documentário sobre o cara.
Maravilhoso!
Diego, desculpe aí por não ter dado para incluir outras músicas suas no Cabaré “Pecadinho”. Ainda não deu e o Cabaré acaba agora neste fim de semana!
E lembro do Diego contando as histórias e fofocas do rock.
The dream is over, diria John Lennon, que na música negou Buda, negou Gita...
E lá veio Diego com “Capitô”: “antes de mais nada vou dizer quando foi que o sonho acabou. A carruagem já virou abóbora e na esquina capotou, capitô?”
E a vida é sem pontos finais mesmo , É mal estar da civilização e da sociedade do consumo,Talvez porque os EUA ficam pregando que a qualquer momento o Irã pode soltar uma bomba, Talvez porque petróleo não pára de ser derramado no mar, Porque flower power só se fôr de butique, Eu não tenho culpa, quando eu nasci o mundo já tava assim, o muro de Berlim já tinha caído não vou mudar nada mesmo, Tudo consumado no consumo - empresas dominando população pela alimentação e já não temos condições de saber por quantos lados estamos sendo dominados/comidos e para aliviar nos dopamos com drogas, religião e ou sexo, E engavetamos nossos sonhos, exercitando-os apenas em estados alucinatórios, e a potência é usada para quê? Nunca o homem viveu numa época tão profícua mas também nunca se tomou tanto anti-depressivo , Mundo sem rituais, apelando para eventos macabros, e mais excitantes à medida que mais macabros, pro grotesco fresquinho e surpreendente porém não original dos telejornais-bomba-de-cada-dia, Vivendo no meio de uma guerra onde as identidades são móveis, nunca se sabe pode-se mudar de opinião de um dia para o outro, Não se muda de partido? Não se muda de marido? O que é estável nos tempos atuais? O que fazer? Intelectuais sem papel de transformação, poetas sem poder de persuasão, e Diego pontua “...tantos séculos de evolução para acabar nessa situação: só um nome na lista telefônica!”
É isso, Diego, tá tudo no superobjetivo da peça! Se é que um espetáculo de variedades se presta a isso.
Gostaria de agradecer a todos que participaram da aventura e à oportunidade de dirigir este Cabaré dos meninos do Ritual. Que daqui a pouco vão pro Japão!
Deus os abençoe e os proteja, diz aqui a goiana maternal. Já a dionisíaca diz: que os atravessamentos potentes sejam bem vindos! E depois voltem, do oriente ao ocidente, do espírito à matéria, e que todos entendamos que um influencia inelutavelmente sobre o outro.
E aí, Diego? O que você diria sobre isso? E John Lennon, diria o quê?
Talvez o que os odientos de carteirinha de Yoko Onno não aprovassem.
Mas que a flecha do Oriente seja bem vinda ao coração do Brasil, nunca mais seremos os mesmos.
Corpos-espíritos-culturas diferentes nesta era da diversidade.
P.S. de Diego oferecendo a outra face: “O sonho não me sai do pensamento(...)Quero um refrão pra canção ser um ato de fé!”
Por enquanto, no sábado, só mais um Pecadinho!
Andrea Pita
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