Queridos amigos que acompanham o Road Movie Rolé, hoje o Grupo Teatro Ritual gostaria de mostrar a importância do relato dos treinamentos ou ensaios, o famoso “Diário de Bordo”. Estamos tentando estabelecer a rotina de escrever as nossas impressões após cada treinamento realizado. Segue abaixo alguns relatos feitos por integrantes do Grupo no retorno dos treinamentos após as férias de Janeiro de 2010:
“... Para mim o trabalho de visualização é uma novidade muito curiosa. Estou interessado em conhecer sua interferência em minha voz. Independente disso o trabalho já interfere muito no meu trabalho, em minha presença. Sinto-me conectado comigo mesmo e ao mesmo tempo expandindo essa conexão com o espaco. Como se eu tecesse um fio direto com algo que vem antes do som, talvez com minha alma, me move algo dentro de mim e provoca um som de um ponto determinado em meu corpo, um chakra. Estou experimentando, sentindo e gostando. Afinal de onde surge o som de nossa voz? Antes mesmo de qualquer ar movimentar/vibrar nossas pregas vocais?” (Nando Rocha, Go. 09/02/10)
“...Hoje no treino, iniciei sentindo algo, uma sensação de impotência, com muitas dores e uma imensa vontade de chorar. Essa sensação foi se transformando durante os exercícios, os alongamentos de hoje foram me ajudando a esquecer das dores que estava sentindo e no momento em que começamos a nos aquecer já estava muito melhor.
Começamos a partir da mímica fazendo movimentos aleatórios contínuos e escolhemos um desses movimentos para trabalhar os dínamo-rítmos....” (Ilka Portela, Go: 10/02/10)
“Impulsos: um trabalho que exige muita sensibilidade, em que não somente o lugar que é tocado precisa perceber mas também todo o resto do corpo e todos os sentidos. Nesse trabalho tentei limpar minha mente e meu corpo de pensamentos, acredito que tenha dado certo. Consegui perceber, entender e corresponder aos estímulos e impulso que minha parceira Andrea me oferecia. Surgiram-me várias sensações cujos movimentos podem ser matrizes para o meu repertório, contudo uma ficou mais impregnada, foi a que senti como se milhares de vespas estivessem picando meu pescoço, aliás muito parecida com uma outra que coletei durante outro treinamento. Pude perceber também em minha parceira, quando a estimulei com impulsos, como podem surgir coisas interessantes que as vezes se identificam com situações ou lembranças.” (Jô de Oliveira, 11/02/10)
“Aquecimento ???????
Uma energia forte e revigorante contagiou todos. Senti como um ritual de retorno, finalmente estamos juntos novamente ao treino .......Força!
Raízes:
Durante as raízes uma estranha dificuldade de encaixe do quadril me incomodou quanto mais abaixava a base, mais dificuldade.
No deslocamento dinâmico, imagens como o tango ou o jogo de futebol me traziam um gás, uma energia revigorante, às vezes bailava como numa milonga, ou driblava num campo de futebol. Uma .....se criou quando Jô saiu chorando. Nos stops descobri hoje que parar nos momentos de transição é melhor, o corpo se surpreende mais. O esforço faz algo ressoar...” (Pablo Angelino,GO: 09/02/10)
“... Para mim o trabalho de visualização é uma novidade muito curiosa. Estou interessado em conhecer sua interferência em minha voz. Independente disso o trabalho já interfere muito no meu trabalho, em minha presença. Sinto-me conectado comigo mesmo e ao mesmo tempo expandindo essa conexão com o espaco. Como se eu tecesse um fio direto com algo que vem antes do som, talvez com minha alma, me move algo dentro de mim e provoca um som de um ponto determinado em meu corpo, um chakra. Estou experimentando, sentindo e gostando. Afinal de onde surge o som de nossa voz? Antes mesmo de qualquer ar movimentar/vibrar nossas pregas vocais?” (Nando Rocha, Go. 09/02/10)
“...Hoje no treino, iniciei sentindo algo, uma sensação de impotência, com muitas dores e uma imensa vontade de chorar. Essa sensação foi se transformando durante os exercícios, os alongamentos de hoje foram me ajudando a esquecer das dores que estava sentindo e no momento em que começamos a nos aquecer já estava muito melhor.
Começamos a partir da mímica fazendo movimentos aleatórios contínuos e escolhemos um desses movimentos para trabalhar os dínamo-rítmos....” (Ilka Portela, Go: 10/02/10)
“Impulsos: um trabalho que exige muita sensibilidade, em que não somente o lugar que é tocado precisa perceber mas também todo o resto do corpo e todos os sentidos. Nesse trabalho tentei limpar minha mente e meu corpo de pensamentos, acredito que tenha dado certo. Consegui perceber, entender e corresponder aos estímulos e impulso que minha parceira Andrea me oferecia. Surgiram-me várias sensações cujos movimentos podem ser matrizes para o meu repertório, contudo uma ficou mais impregnada, foi a que senti como se milhares de vespas estivessem picando meu pescoço, aliás muito parecida com uma outra que coletei durante outro treinamento. Pude perceber também em minha parceira, quando a estimulei com impulsos, como podem surgir coisas interessantes que as vezes se identificam com situações ou lembranças.” (Jô de Oliveira, 11/02/10)
“Aquecimento ???????
Uma energia forte e revigorante contagiou todos. Senti como um ritual de retorno, finalmente estamos juntos novamente ao treino .......Força!
Raízes:
Durante as raízes uma estranha dificuldade de encaixe do quadril me incomodou quanto mais abaixava a base, mais dificuldade.
No deslocamento dinâmico, imagens como o tango ou o jogo de futebol me traziam um gás, uma energia revigorante, às vezes bailava como numa milonga, ou driblava num campo de futebol. Uma .....se criou quando Jô saiu chorando. Nos stops descobri hoje que parar nos momentos de transição é melhor, o corpo se surpreende mais. O esforço faz algo ressoar...” (Pablo Angelino,GO: 09/02/10)
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